Mona Lisa, a própria |
Mesmo a Maputo chegam estas novidades de arromba. Madame Gioconda, afinal, era mister Salai, de sua graça Gian Giaomo Caprotti, que começou a trabalhar com o artista aos 16 anos e esteve com ele 25 anos, tendo sido a sua musa e o seu modelo, durante vários anos. O pintor, dizem os experts que – analisando cópias digitais de muito boa resolução, segunda a notícia - chegaram a tal conclusão, deixou indícios pintados nos olhos da Gioconda: uma minúscula letra com a letra L de Leonardo e S de Salai. Bom, está tudo dito. Pena que tais nano-letras que cunhariam a prova só possam ser lidas por ácaros, ou por ampliações de muito boa resolução. Mas fica por saber se o método não permitiria descobrir em pormenores de quadros do realismo socialista a pulsão de Jackson Pollock? Talvez seja método que revolucione tudo.
Na verdade, sempre me pareceu - coisa que silenciei até hoje - que o rosto da diva se assemelhava a uma nádega, e para mim era o único enigma, enigma pífio na medida em que nada me move, pelo contrário, contra a existência das ditas. Porém, a imagem inspira-me essa ambivalência.
Havia que terminar isto com uma citação latina.
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