Pela terceira vez numa semana foi-me aplicado um castigo no Facebook, três dias de jejum, por postar imagens atentórias à moral. A última foi a que se vê em cima, uma belíssima foto da mexicana Flor Garduño. Enfim, esqueçamos o despudor dos censores e falemos do que é importante:
Seis pérolas encontradas no leito do livro de Alain Badiou, Para uma nova Teoria do Sujeito:
- Uma verdade é
uma espécie de buraco no saber.
Pode-se pensá-la mas não conhecê-la.
- O Mal é a
vontade de nomear a qualquer preço.- (…) uma verdade trabalha na retroacção de um quase-nada e na antecipação de um quase-tudo.
(aqui eu trocaria o termo «verdade» pelo de «poema»)
- Existe um pensamento do poema, um pensamento-poema?
Eu digo um “pensamento”, e não um “conhecimento”. Porquê?
É preciso reservar a palavra “conhecimento” para aquilo que está em relação com um objecto, o objecto do conhecimento. Há conhecimento quando o real vem à experiência sob a forma de objecto.
- Rimbaud: “Ah! A beleza dos salgueiros que uma asa sacode!”
- Mallarmé: “Ali, onde quer que seja, negar o indizível, que mente!”.
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