“Sete da manhã,/ Mais um dia de aranhões!” cantarola a Jade na banheira, penteando a sua boneca.
E fá-lo, sorrindo, sem lhe pesar nas costas o dever de ser feliz, iluminada pela luz mais improvável:“…mais um dia de arranhões!”, repete o refrão.
Para quê dispor de mais energias a tecer planos para a mecânica das coisas gloriosas, dignas, que tornam o futuro veemente? As crianças sabem: basta misturar o claro-escuro e deixar que a água arranhe o seu caminho:
“Que bom, que bom/ mais um dia de arranhões!”,
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