quarta-feira, 4 de abril de 2012

A PÁSCOA: O CONCEITO GREGO DE PONTO

eu, em adonis da páscoa

Oh lá lá, o conceito grego do ponto.
Um pingo delambido na uretra de Zeus,
O delicioso cateter de Hera.

Dracmas em barda: o fantasma na cama.


O conceito grego do ponto

Deixa-me em água pesada

Este meu bestunto piramidal.

É quase Páscoa e eu nisto - tonto


A pilotar um botão de madrepérola
Que tudo engole e nada regurgita
Maledetto poço sem fundo

Por onde se escorrega de Tebas


a Canberra. Se continuo nisto

acabo como mulher-a-dias do Coelho,

a comer as mitras do marau, misto

de esterco e dos anfíbios nós de Portas.


Quem me bate assim a esperteza em castelo?
É quase Páscoa e eis-me a calcular
Quantos zeros cabem à esquerda grega do ponto,

Esse imbróglio na minha conta – a defunta.












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