sábado, 3 de dezembro de 2011

EMPRESTA-ME O SEU NOME? MARIA LEONARDO CABRITA


É a minha filha.
Tem um nome que é uma gema perfeita: Maria Leonardo Cabrita.
Veja-se da esquerda para a direita, de baixo para cima, em diagonal. Experimente-se abanar, é um nome indivisível, indelegável. Até merecedor de um adjectivo antique: é um nome rigorosamente imarcescível, que empenaria de alegria um serafim.
Está mais magrinha.
Mas tem muito humor, a sacrista, e uma inteligência vivíssima.
Há dois meses que, em silêncio, admiro esta sequência sozinho, mas agora não aguento mais, tenho de mostrar `as pessoas esta articulação algo floral de UM BRILHO que desponta com cabeça e membros do seu próprio segredo e não esconde o prazer de rir-se disso.
Não sei dizer melhor: todo o meu sangue agradece saber que ela respira como um pássaro que desfruta voar e rir ao mesmo tempo.
Quem me dera poder abraçá-la.  
Sei-a contudo tão longe que me sinto “um faquir falhado ou como um marinheiro prestes a ser atirado ao mar cosido `a sua própria rede”.
Fica apresentada a minha artista favorita.

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