O que áfono repetia naquela tarde debaixo dos ulmeiros, só a pedra onde se sentou, quebrado pelos rins, reteve.
Exortação, lamúria, maldição – quem sabe. Só na pedra se inculcou o conforme peso do rogo, que dor ou lapso nele o vento desarmou.
E a pedra obstina-se, silente.
Talvez o lodo se pronuncie quando a chuva lhe empapa as sílabas roídas pelo ror do medo, encarniçado o trovão.
O que áfono, fora de si, em círculos, naquele chiqueiro arvorado, repetia, nenhum clamor resgatou de sob o musgo seco. |
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