Escreve Stendhal, em Memóires d´un touriste: «Não é por
egotismo que digo “eu”; é apenas porque não há outro meio de contar a vida».
Como pode um simples lugar-comum ter atraído tantas incompreensões, tantos e tão espalhafatosos
nhurros.
Por muito que pensasse
não conseguia descortinar onde se tiravam os passaportes para poder visitar o
passado. Disseram-lhe que talvez cumprindo uma de duas condições: não ler
Saramago ou ser Presidente da República. Escolheu as duas. Quem é, quem é?
O seu maior sonho era
dar os peidos de Gide e de Simenon. Como não estava a conseguir, contratou um
detective.
«A glória assemelha-se à
cama de Luis XIV em Versailles,
É magnífica e está à pinha
de percevejos.»
Victor Hugo
Eu percevejo,
tu perceves, ele percebe,
nós per si duramos,
vós perseverais,
eles percebeijam…
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